[ou carta às amigas]
(...)
e ao fim do dia fomos ao largo perto do Prudential, do espelho de água...
estávamos tão cansados de caminhar, ficamos apenas deitados no chão, não sei exactamente quanto tempo, a admirar aqueles skyscrapers impressionantes enquanto anoitecia...
raios, acho que nunca vou crescer na vida - sempre que me meto numa volta destas digo que é a última (desta é que é de vez, eu prometo a mim própria, e a quem quiser ouvir, como todos os viciados de vontade fraca - que cada vez me custa mais partir, já não tenho idade para estas coisas, estou em idade de comprar um casa e arranjar um rancho de miúdos, e não de andar a passear pelo mundo com o ar maravilhado de uma backpacker de 15 anos a cumprir o seu ideal romântico de inter-rail)
mas depois é tão BOM sempre que roubo um tempo ao tempo, tão completa esta sensação de liberdade - uma liberdade à minha volta é certo, de ter uma cidade nova por descobrir, de me testar de novo sozinha, de experimentar novas incursões artísticas, culinárias, culturais, de ter a necessidade de conhecer pessoas, criar novos laços, perder barreiras, de dar espaço à aventura,
(mas também a liberdade de me afastar de mim própria, de resgatar os meus sonhos, de ter todo o espaço do mundo para me reescrever, de caminhar pelas ruas de uma cidade nova nesse autismo de quem apenas (se) quer sentir)
Sem, desta é que é de vez
mas depois é tão bom que tenho sérias dúvidas sobre a minha capacidade de algum dia deixar de querer descalçar os meus sapatos, sentir a erva debaixo dos pés, nem que por um mês, e ficar deitada no chão a ver a noite a cair sobre a skyline de uma cidade qualquer, como se fosse uma pessoa completamente nova, sem passado, sem futuro, a falar sobre a minha vida como se conhecesse desde sempre pessoas que afinal mal conheço.
(e isto só é bom quando existem braços que nos esperam, e podemos chamar casa a esse lugar)
miss you | wish you were there | we should come to the states together, definetely
(...)
e ao fim do dia fomos ao largo perto do Prudential, do espelho de água...
estávamos tão cansados de caminhar, ficamos apenas deitados no chão, não sei exactamente quanto tempo, a admirar aqueles skyscrapers impressionantes enquanto anoitecia...
raios, acho que nunca vou crescer na vida - sempre que me meto numa volta destas digo que é a última (desta é que é de vez, eu prometo a mim própria, e a quem quiser ouvir, como todos os viciados de vontade fraca - que cada vez me custa mais partir, já não tenho idade para estas coisas, estou em idade de comprar um casa e arranjar um rancho de miúdos, e não de andar a passear pelo mundo com o ar maravilhado de uma backpacker de 15 anos a cumprir o seu ideal romântico de inter-rail)
mas depois é tão BOM sempre que roubo um tempo ao tempo, tão completa esta sensação de liberdade - uma liberdade à minha volta é certo, de ter uma cidade nova por descobrir, de me testar de novo sozinha, de experimentar novas incursões artísticas, culinárias, culturais, de ter a necessidade de conhecer pessoas, criar novos laços, perder barreiras, de dar espaço à aventura,
(mas também a liberdade de me afastar de mim própria, de resgatar os meus sonhos, de ter todo o espaço do mundo para me reescrever, de caminhar pelas ruas de uma cidade nova nesse autismo de quem apenas (se) quer sentir)
Sem, desta é que é de vez
mas depois é tão bom que tenho sérias dúvidas sobre a minha capacidade de algum dia deixar de querer descalçar os meus sapatos, sentir a erva debaixo dos pés, nem que por um mês, e ficar deitada no chão a ver a noite a cair sobre a skyline de uma cidade qualquer, como se fosse uma pessoa completamente nova, sem passado, sem futuro, a falar sobre a minha vida como se conhecesse desde sempre pessoas que afinal mal conheço.
(e isto só é bom quando existem braços que nos esperam, e podemos chamar casa a esse lugar)
miss you | wish you were there | we should come to the states together, definetely
You're the brave one... always have been.
ResponderEliminarMiss you too| wish I was there| definitely going
I know you will :) (e depois vou ser eu a ter inveja boa :P)
ResponderEliminarÉ isso que gosto de ouvir, eu vou sendo assim, vá lá que uso a desculpa dos fados para sair, por estes dias...
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